Hortelã aquática

(um caule enraizado)

Um grande clássico da aquaponia e dos tanques naturais!

A hortelã aquática (Mentha aquatica L.) foi provavelmente uma das primeiras plantas utilizadas em aquaponia.
De facto, ela vive muito bem as raízes na água, sem necessariamente ter substrato, alimentando-se assim dos nitratos em excesso e de todos os resíduos metabólicos dos peixes.

Um pouco à maneira do íris dos pântanos, ela gosta de ter os pés na água ou na terra húmida das margens. Mas o seu tamanho muito mais reduzido permite que seja utilizada em todas as situações, incluindo em interiores e em aquários abertos.

À beira do lago, pode ser plantada na terra húmida ou até 10-15 cm de profundidade de água. Os seus caules emergirão e florescerão formando magníficos bouquets de pequenas flores que podem variar do rosa muito pálido (quase branco) ao rosa mais vivo.

As suas folhas são aromáticas (é uma menta !).

Acima de tudo, e talvez essa seja a sua qualidade mais apreciada ao ar livre: atrai fortemente os polinizadores. Abelhas domésticas ou selvagens e zangões de todas as espécies se apressam para se alimentar do néctar das suas flores.
Nas mini-lagoas de permacultura ou à beira do seu lago, ela garantirá, portanto, uma biodiversidade permanente que beneficiará todas as outras plantas do jardim.

Ela se espalha rapidamente por conta própria se as condições lhe agradam. Suas raízes rastejantes formam estolões como sua prima terrestre e assim ocupa todo o espaço que lhe é deixado. Alguns caules podem às vezes atingir 80 cm de altura, o que é um máximo, a planta limitando-se mais geralmente a cerca de trinta centímetros.

Ela sobrevive ao inverno sem problemas, resistindo a -15°C. Os seus caules aéreos desaparecem no inverno e ela renasce com mais força na primavera, para o maior prazer dos insetos.

Esta haste, com raízes nuas e portanto sem substrato artificial, deixa-lhe totalmente a escolha do modo de plantação: raízes nuas mergulhadas na água de um aquário ou lago de aquaponia, plantação em terra bem húmida, ou finalmente no solo ou lodo de um lago.